Política e religião

Então fui aos governadores dalém do rio, e dei-lhes as cartas do rei; e o rei tinha enviado comigo capitães do exército e cavaleiros. (Neemias 2:9)

É verdade, PÚLPITO NÃO É PALANQUE! Mas seria ingenuidade achar que política e religião não se misturam devido a capacidade que ambas tem em mobilizar as massas e despertar paixões. Esse casamento é histórico e não dá sinais de divórcio.

A demonização da política não torna a Igreja mais sacra, ao contrário, a falta de politização por parte dos membros das instituições religiosas infantiliza, vulnerabiliza e os torna facilmente manipuláveis por aqueles que têm sede de poder.

Para aqueles que têm a Bíblia como regra de fé e conduta, constantemente o Livro Sagrado trata do tema. 

Embora o texto seja Teocrático, facilmente se identifica articulações e decisões políticas explícitas nos livros do pentateuco e profetas, bem como em outros tais como: Josué, Juízes, Rute, 1º e 2º Samuel, 1º e 2º Reis, 1º e 2º Crônicas, Esdras, Neemias, Ester entre outros. 

O Novo Testamento também não fica a margem desse tema: “Dai a César o que é de César”.

O problema não é a política na Igreja, e sim, fazer do púlpito instrumento de massificação e manipulação partidária ideológica, e do palanque fazer objeto de instrumentalização religiosa.

Deus te abençoe,

Franklin Rosa