A vida é o palco do culto
E tudo o que fizerem, seja em palavra, seja em ação, façam em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. (Colossenses 3:17).
Foi impregnado em nossa cultura religiosa uma dicotomia
entre vida secular e vida espiritual.
Nada mais longe da verdade, porque não existe dois tipos de
vida, senão, uma só com todas as suas possibilidades, seja ela na sociedade ou
na Igreja, dentro ou fora dela.
Por conta desta dicotomia foi criada a falsa ideia de que
nós devemos entrar na presença de Deus de maneira santa.
Compreendo eu que nós não "entramos na presença de
Deus", mas estamos permanentemente na presença de Deus" , porque Ele
está em todos os lugares o tempo todo.
Fazer a diferenciação entre "entrar" e
"estar" faz toda diferença, porque com essa consciência nós encaramos
cada ato da vida como uma experiência permanente de culto e santidade.
Como disse Paulo apóstolo, tudo quanto fizermos deve ser
feito como ao Senhor, e se fazemos ao Senhor deve ser feito com santidade e
espírito de adoração.
Nosso proceder na sociedade não deve sofrer relativização
por não ser uma atividade religiosa, mas deve ser encarado da mesma maneira
como eu atuo na vida ministerial ou espiritual. Não há divisão.
Eu não entro na presença de Deus no domingo à noite durante
duas horas, mas estou na presença de Deus vinte e quatro horas por dia sete
dias por semana.
A verdadeira santidade e adoração é colocada a prova na
segunda feira com aquilo que eu faço com a reunião do domingo à noite.
O culto não se restringe a uma experiência dominical diurna
ou noturna. A vida é o palco do culto.
Deus te abençoe,
Franklin Rosa