Hora de dar um basta
E não expulsaram aos cananeus que habitavam em Gezer; e os cananeus habitam no meio dos efraimitas até ao dia de hoje; porém, sendo-lhes tributários. (Josué 16:10)
Um tema ou terminologia que está em voga ou na moda
atualmente é: Relações Tóxicas. Todo processo que axfixia, denigre a dignidade,
violenta a liberdade, oprime moralmente e induz ao erro pode ser considerado
como toxina relacional.
A ordem dada a Israel quando entrasse em Canaã era para que
expulsassem todos os moradores da terra para que os mesmos não viessem a ser no
futuro um incômodo do qual seria difícil de livrar-se, "espinho nos
olhos" como diz o texto de (Josué 23:13).
A tribo de Efraim permitia que os cananeus convivessem no
mesmo ambiente que eles, porque ofereciam algum tipo de benefício pagando-lhes
impostos, se submetendo a trabalhos forçados sem se rebelarem pelo menos
momentaneamente contra eles.
A convivência era admitida por conta da conveniência. O
problema é que essa zona de conforto causou à eles sérios problemas mais tarde.
Não confrontaram o problema quando deveriam ter feito, e por
isso sofreram duros golpes no futuro como nos comprova o livro de Juízes já
logo nos primeiros capítulos.
Essa tem sido a amarga experiência de muitas pessoas que não
se "livraram" , ou ao menos não colocaram limites em relações tóxicas
quando deveriam.
Foram permitindo o convívio abusivo porque o indivíduo lhe
oferecia certos benefícios dos quais a pessoa não queria perder e que lhe
proporcionava algumas comodidades ou dependência.
Essa falta de confronto e tratativa preventiva tem sido
responsável por diversos relacionamentos abusivos nos mais diversos níveis de
intimidade.
A pergunta crucial que nos resta é: Até quando suportar
relacionamentos tóxicos e abusivos?
A resposta é pessoal e intransferível, mas exige urgência
porque amanhã pode ser tarde como foi no caso dos efraimitas!
Talvez você tenha que considerar que é hora de dar um basta
para que não venha sofrer mais no futuro o que não está querendo sofrer no
momento.
Deus te abençoe,
Franklin Rosa