O crucificado

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gálatas 2:20)

Não existe possibilidade de evangelho sem cruz, ou alternativa de discipulado que não passe pelas implicações do calvário.

A mensagem da cruz deve provocar em mim tamanho desconforto, ao ponto de que eu entenda que nunca estarei à altura do seu significado.

Mas mesmo me sentindo inadequado, antagonicamente me sinto amado! Uma vez crucificado com Cristo a semelhança da Sua entrega, aquele que se dispõe à segui-lo não tem mais como ver-se livre dos cravos e com a possibilidade de olhar para trás.

Quem está na cruz não desce e não quer se distanciar dela. Ela é horror e insensatez para alguns, mas para aqueles que creem é o poder de Deus para salvação e redenção de si mesmo.

Quem está na cruz tem a permissão de olhar para frente, para o Alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

Quem está na cruz as vezes cansa e olha para baixo, mas sabe que é olhando para o Alto de onde vem o Socorro bem presente na hora da angústia.

Quem está na cruz pode sim olhar para os lados, convidando outros para o Caminho que os leve a redenção pelo corpo moído e pelo sangue derramado.

Quem está na cruz tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, porque sabe que Sua mensagem nunca falha!

Deus te abençoe,

Franklin Rosa