Vox populi, vox Dei?
Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno. (Mateus 5:37)
É na hora de tomar posição e se portar como voz profética
que denuncia erros doutrinários e de conduta, que se identifica um líder de
relevância que aponta direção clara e objetiva para que seus liderados não
fiquem a mercê de vãs filosofias e da popularidade de alguns indivíduos que,
deliberadamente pervertem a verdade do Evangelho.
A frase do título que tem seu significado em latim (A voz do
povo é a voz de Deus), talvez nunca tenha ganho tamanha importância em
discerni-la, do que numa época em que líderes religiosos em busca de
popularidade e aceitação, se rendem aos apelos da massa e do sistema fugindo e
abandonando covardemente seu chamado de confrontar tudo que se opõe aos valores
e princípios inegociáveis da Palavra de Deus.
Não, a voz do povo não é a voz de Deus! Frequentemente nas
Escrituras a voz do povo era antagônica a vontade de Deus proclamada com o dedo
em riste dos profetas.
Foram eles os profetas que denunciaram os conchavos
políticos promíscuos de reis e sacerdotes, com o intuito de se perpetuarem no
poder de maneira a proteger a hegemonia.
Foram eles os profetas que solitariamente denunciaram a
devassidão moral de gerações, contabilizando com isso não poucas vezes,
prejuízos da própria integridade física e psicológica.
Digo isto, porque recentemente líderes renomados de duas das
mais antigas representatividades cristãs (católica e evangélica), fizeram
alianças políticas duvidosas e perigosas, e se renderam aos gritos ensandecidos
e apaixonados das massas progressistas, batendo palmas como “cachorrinhos de
estimação” para a violação de princípios imutáveis do cristianismo como o
direito a vida sem a interrupção precoce do feto, e a continuidade da raça
humana pela relação fecunda entre pessoas do sexo oposto.
PRESTE ATENÇÃO: Não! Isso não é uma perseguição religiosa
fundamentalista, retrógrada e reacionária contra as minorias ou contra quem
pensa diferente e tem o direito garantido pela constituição de fazer suas
próprias escolhas, porque eu mesmo não quero ficar privado desta prerrogativa
tendo meu direito de expressão cerceado. ESSA É UMA INDIGNAÇÃO COM QUEM PENSA
IGUAL, MAS QUER "FICAR BEM NA FOTO" NEGOCIANDO SEU CHAMADO EM TROCA
DE POPULISMO BARATO, IRRESPONSÁVEL E COVARDE!
O sim, sim e o não, não de Jesus, é uma contundente
advertência para que depois de iluminados pela verdade do Evangelho, não
venhamos ser seduzidos pela popularidade ou movidos facilmente de nossas convicções
pela pressão da vox populi.
Aqueles que no passado enfrentaram a fúria de reis e a
estigmatização popular, se reviram em seus túmulos fazendo a seguinte pergunta:
HABEMUS PAPA? HABEMUS PASTORES? HABEMUS PROFETAS?
Deus te abençoe,
Franklin Rosa