Cada um por si e o vírus contra todos

 O que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do sol (Eclesiastes 1:9)

Mais uma vez a polarização toma conta das discussões e, cientistas, biomédicos , farmacêuticos e similares recém formados pela pandemia, graduados em mestrado e doutorado pela Universidade COVID-19, discursam com tamanha eloquência e contundência que deixariam Einsten ofuscado e tímido para sequer elaborar uma opinião.

A disputa pelo lugar de fala e da razão entre os negacionistas da teoria da conspiração e os simpatizantes da máfia farmacêutica oportunista da pandemia, financiados e incentivados pelas ideologias político/partidárias, mais uma vez consegue manipular a opinião pública potencializando o vírus mais agressivo que a humanidade já conheceu: o INTOLERÂNCIA 100%.

Esse poderoso inimigo mutante tem levado milhões ao colapso do equilíbrio mental. Ele ataca primeiramente a empatia, alastrando-se para a falta de senso comunitário, culminando com a infecção total do mais importante órgão humano (o coração) de onde procedem os sentimentos, e que, num momento tão grave e sem precedentes como este, deveriam ser os mais generosos e compassivos possíveis.

O “novo normal” nada de novo tem. Espero estar diametralmente errado e poder um dia dizer isto ao meu irmão Salomão, mas pelo que me consta, sairemos desta crise piores do que entramos nela: “cada um por si e o vírus contra todos!”.

Que Deus nos abençoe e tenha misericórdia de todos!

Franklin Rosa