Rodízio de pizza tupiniquim
Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram as
multidões a que pedissem Barrabás e fizessem morrer Jesus. (Mateus 27:20)
Na horrenda cena da crucificação no monte Calvário,
originalmente deveriam ser sentenciados e condenados a morte 3 ladrões. Um
ficaria a “DIREITA”, outro a “ESQUERDA”, e Barrabás que obteve o apoio
ensandecido do povo estimulado pelas autoridades religiosas e políticas da
época, ficaria ao “CENTRO”, sendo substituído equivocada e vergonhosamente pelo
Justo Jesus.
Os poderes daquela sociedade dominada por Roma,
articularam-se para banir Aquele que ameaçava a estabilidade política,
religiosa e institucional, com seu discurso libertador e desvinculado das
engrenagens do sistema . Todos os envolvidos no “assassinato necessário” eram
“FICHA SUJA”, e qualquer semelhança com o caos instalado 2 mil anos depois na
“República das Bananas”, não é mera coincidência.
Por lá também prevalecia os privilégios e desmandos
chancelados pela ala mafiosa das instituições do estado e pelo STF (Superior
Tribunal dos Fariseus), que influenciava com base em seus próprios interesses e
de seus aliados, vereditos que fortaleciam o corporativismo sem um pingo de
constrangimento ou rubor na cara.
Por lá os “vampiros da toga”, “do colarinho branco” e da
“gola clerical” que derramaram e sugaram prazerosamente o sangue de um
inocente, deixaram o sombrio legado arquitetado pelas trevas que o crime
compensa quando a injustiça cega os olhos e tem o apoio e aplausos da
“MILITÂNCIA” e “SIMPATIZANTES”, sejam eles defensores do bandido de estimação
da ESQUERDA, DIREITA ou do CENTRO.
Por aqui, eles se especializaram e se multiplicaram
investindo no proselitismo ideológico, hasteando no ponto mais alto da sua
arrogância messiânica, bandeiras decoradas com as cores azul e amarelo usando
indevidamente a imagem de um pobre tucano, outros optaram pela cor vermelha
estigmatizada com a estrela, a foice, o martelo e o sangue alheio da “luta de
classes”, e recentemente se reapresentaram nas fileiras da democracia “a la
brasileira”, os empolgados patriotas ostentando as cores verde e amarelo com
arma de fogo em uma das mãos e Bíblia na outra. Mas não se enganem, em qualquer
uma das versões dessa linha do tempo, a FICHA continua SUJA!
Nesse rodízio de pizza tupiniquim feito com os poderes
político, religioso e institucional e a indispensável “massa de manobra”, que
condena os inocentes a comer o resto da sua imoralidade, precisamos relembrar
que a toga representa a veste solene da justiça e imparcialidade do magistrado,
o colarinho branco o poder de representatividade que emana do povo e para o
povo, a gola clerical que o ministro religioso é embaixador do Reino de Deus e
não agente de conchavos dos reinos da terra, e os militantes e simpáticos, que
seu dever é fiscalizar e cobrar a todos indistintamente, sem construir altares
de adoração a Herodes, Pilatos, César ou Anás e Caifás.
Quando os honestos governam, o povo se alegra; mas, quando
os maus dominam, o povo geme. (Provérbios 29:2)
Deus te abençoe,
Franklin Rosa