Vamos ver no que vai dar
E o SENHOR deu ao homem a seguinte ordem: —Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do bem e do mal. Não coma a fruta dessa árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente morrerá. (Gênesis 2:16,17)
O ser humano é a única espécie habitada por desejos e
sensações em conflito constante consigo mesmo, e com os valores originalmente
“instalados” por Deus no “software” da criação.
Nós temos uma inclinação inata e inerente em fazer escolhas
que geram morte (Gn 3:6), e que desconstroem tudo quanto é bom e proporciona
vida em nós e através de nós.
No Éden foram “desconfigurados” os instintos mais
rudimentares de todo habitante deste planeta, no que se refere ao bom senso e a
prudência.
O Éden não é meramente a longínqua localização geográfica
supostamente na Mesopotâmia, ele é o ambiente interior construído sutilmente
pela nossa insistência na independência do nosso Criador, e que agora está
instalado no nosso mundo mais íntimo.
Foi ali que a pretensão de querer ser “igual a Deus”
instigada pela sagacidade de outra criatura que tentou usurpar um status que
não lhe pertencia, somada ao desejo pelo conhecimento daquilo que estava em
oculto (Gn 3:1-5), infectou o nosso “modo operacional" de consciência com
o vírus da maldade.
Essa “invasão” nos desestabilizou física, moral e
emocionalmente gerando em nós efeitos danosos (Gn 3:16-24), reprogramando nossa
mente para caminhar até a beira do precipício e consequente queda, pelo sombrio
prazer do “vamos ver no que vai dar”.
No “paraíso perdido” aprendemos o velho jogo do “esconde
esconde” para ocultar o que se tornou vergonha na nossa relação de uns para com
os outros e para com o próprio Deus, na tentativa de mascarar nossas
fragilidades nos tornando cínicos (Gn 3:7-11).
A única solução capaz de nos proteger e guardar das
consequências eternas da queda no Éden, foi arquitetada desde a fundação dos
séculos com o precioso sangue de Jesus Cristo (Ap 13:8), o Cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo (Jo 1:29).
Deus te abençoe,
Franklin Rosa