O cristão deve ou não discutir sobre política?

 

Aí todas as árvores pediram ao espinheiro: Venha ser o nosso rei. E o espinheiro respondeu: Se vocês querem mesmo me fazer o seu rei, venham e fiquem debaixo da minha sombra. Se vocês não fizerem isso, sairá fogo do espinheiro e queimará os cedros do Líbano. (Juízes 9:14,15)

CRISTÃO NÃO DISCUTE SOBRE POLÍTICA

Pelo menos não com grosseria, deselegância, palavras de baixo calão, ofensas e ataques pessoais que resultam no rompimento de amizades e relacionamentos que foram construídos com respeito e consideração durante anos de comunhão.

CRISTÃO DISCUTE SOBRE POLÍTICA SIM

Enquanto nós como cristãos ficarmos alienados, passivos, isentos de opinião e não exercermos nossa cidadania de forma clara e contundente, estaremos passando procuração para que outros decidam em nosso lugar ou influenciem negativamente os demais.

Quando o cristão se omite do debate político de ideias ou tem medo de expor sua opinião, ele corrobora com pautas progressistas que estão frontalmente na rota de colisão com os valores, princípios e conteúdos do Evangelho de Jesus Cristo.

O nosso país está vivendo uma extrema polarização política, e isto, para a fé e testemunho do cristão de alguma forma é bom, pois faz com que as fronteiras daquilo que cremos fiquem bem definidas e de que lado estamos.

Nós cristãos temos um grande poder de decisão que é explicado pela nossa representatividade na cultura e na sociedade brasileira. Segundo estatísticas, entre evangélicos/protestantes e católicos a soma chega a 80%, daí a razão de setores progressistas da política que afrontam declaradamente valores do cristianismo, atuarem de forma odiosa e beligerante para desconstruir através do incentivo a alienação e da supressão do pensamento crítico, tudo que vem sendo construído durante mais de 2 milênios pela Igreja e que custou e continua custando tão caro, para então tomarem o poder e instalarem uma ditadura disfarçada de democracia.

Nós precisamos entender que o papel histórico de Jesus não se restringiu a figura de um mero pacifista que proclamava a chegada do Reino de Deus. Embora não fosse seu intuito nem sua missão principal como Salvador da humanidade, Ele se impôs também na leitura feita pelos poderes político/religioso de sua época como um líder subversivo e revolucionário que se expôs e deixou absolutamente claro suas ideias e posicionamento como Filho de Deus. 

Se o Nosso Senhor se expôs tendo como consequência a morte de cruz, seria razoável que nós que nos declaramos como seus seguidores fiquemos acovardados diante das pressões da turba política militante que quer banir o legado judaico/cristão que é a plataforma bem fundamentada e estruturada da nossa sociedade?

Entendo eu que política partidária não deve ocupar o espaço físico, o púlpito e tampouco o tempo dedicado à adoração e a pregação da Palavra de Deus, mas isto não significa que o cristão não deva ser politizado ou discutir e se posicionar sobre o tema.

A parábola de Jotão em (Juízes 9:7-21), nos mostra a triste e trágica história de quando um povo faz escolhas erradas e se deixa governar por alguém (Abimeleque: o espinheiro) obstinado pelo poder e sem escrúpulos, e que pensa somente em si mesmo e no seu próprio projeto de controle como vem fazendo sistematicamente a politica de esquerda em várias partes do mundo, e em especial na nossa nação através de partidos como PT, PSOL, PCdoB e similares ideológicos.

Deus te abençoe,

Franklin Rosa