O que ia, mas não foi

Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; mas não foi. Chegando-se, então, ao segundo, falou-lhe de igual modo; respondeu-lhe este: Não quero; mas depois, arrependendo-se, foi. (Mateus 21:28-39)

Um dos atributos mais significativos, mas igualmente perigoso com o qual Deus dotou o ser humano, é o livre arbítrio.

É ele (o livre arbítrio) que nos capacita a fazer escolhas ficando ao nosso encargo a responsabilidade pelas consequências das decisões tomadas.

Foi assim desde o princípio quando no Éden nossos pais fizeram a opção que representava a independência da vontade de Deus.

Foi lá que aprendemos a optar de maneira não inteligente, por caminhos que nos levariam ao abismo espiritual e existencial.

O que chama a atenção nesse texto é que ambos os personagens mudaram de ideia em relação ao que havia sido proposto para eles, e não há nenhum problema em mudar de opinião, desde que esta escolha não nos distancie da vontade de Deus.

Infelizmente a consequência para aquele que disse que “ia, mas não foi”, resultou na reprovação de seu pai e na consequente desqualificação e desmoralização em relação a outros, que muito provavelmente eram classificados pelo próprio como de moral duvidosa conf. vs. 31,32 (cobradores de impostos e prostitutas).

A lição que fica é que não importa o quão inadequados e imerecedores nós sejamos, desde que haja arrependimento e sujeição a vontade de Deus, nós seremos qualificados a entrar no Seu Reino antes mesmo daqueles que “se acham alguma coisa”, e que se consideram superiores aos demais.

Deus te abençoe,

Franklin Rosa