O cristão verdadeiro não é homofóbico
Vocês não sabem que
os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem
imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem
ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros
herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram
lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo
e no Espírito de nosso Deus. (1Co 6:9-11 NVI).
O tema homossexualismo/homossexualidade tem sido alvo de inúmeras discussões, e sempre é pertinente fazer algumas considerações sobre o assunto:
Assim como a
comunidade militante LGBTQI+ preza pelo direito de liberdade de expressão e de
defender a ideologia de gênero entre outras pautas do movimento, o cristão no
exercício da sua cidadania tem as mesmas garantias previstas na Constituição de
crer e defender a ideologia de (Gênesis 2:24) e a família
tradicional, que pela obviedade é o que constrói a base e sustenta qualquer
sociedade minimamente sólida com perspectiva de preservação e futuro.
A Constituição
brasileira deixa muito clara as prerrogativas a respeito do assunto:
Art. 5º do Capítulo I
IV - é livre a
manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI - é inviolável
a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias;
IX - é livre a
expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença;
Art. 226 do Capítulo VII
A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 3º Para
efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a
mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em
casamento.
O cristão deve respeito a qualquer ser humano independente de sua opção sexual ou pensamento ideológico, mas isto não significa tolhimento da sua liberdade de expressão ou convergência de pensamento. O discípulo de Cristo tem o dever de amar o homossexual como criatura feita a imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27), mas não concorda com a prática da homossexualidade, assim como não concorda com quaisquer práticas que sejam contrárias a sua regra de fé e conduta que estão normatizadas na Bíblia Sagrada, que para o o crente em Jesus é a Palavra de Deus. É possível amar e respeitar sem concordar.
O cristão verdadeiro não é homofóbico e repudia a homofobia. Os crentes em Cristo não tem ódio ou promovem a perseguição ou atos violentos contra o homossexual. O cristão verdadeiro rejeita todo tipo de truculência verbal, moral e física contra qualquer ser humano, pois isto é incompatível com o Evangelho (Lucas 10:27). Entretanto, discordar da prática homossexual não se caracteriza como homofobia, caso contrário, teríamos que usar o mesmo argumento para os que simplesmente divergem de opinião do cristianismo rotulando-os de cristãofóbicos. Neste caso, seria imensa a catalogação de "fobias", e com ela a tensão entre pensamentos divergentes só aumentaria.
O cristão não é
intolerante. Ele compreende a dificuldade que o homossexual tem em vencer a
prática que é contrária ao padrão original estabelecido por Deus, assim como é
difícil vencer qualquer outra prática que contraria as Sagradas Escrituras, pois
sabe que isto é fruto da entrada do pecado na humanidade. Por isto, ciente das
implicações e dos resultados danosos tanto no âmbito espiritual, físico e
psicológico, é que o cristão adverte das consequências baseado no que acredita,
e oferece ajuda, suporte e acolhimento para aqueles que desejam mudança de
comportamento.
O cristão não é
preconceituoso e nem aprova qualquer tipo de hostilidade ou discriminação
contra homossexuais. O fato do crente em Cristo alertar sobre as consequências
da prática homossexual, deveria ser encarado como um gesto de amor. Quem ama
quer ver o outro bem, e por esta razão, tenta demover o objeto do seu amor de
tudo quanto possa prejudicá-lo. Não é questão de pré-conceito, trata-se de um
conceito bem formado, fundamentado e constatado pela veracidade da Bíblia Sagrada,
pois o cristão sabe que toda prática contrária à vontade de Deus traz como
resultado humilhação, degradação e morte como podemos verificar em (Gn 3:9-24) (Gn 4:1-14) (Sl 51:1-12) (Rm
2:6-9) (Rm 6:16,23), só para não nos estendermos em tantos textos. Quem
peca não é feliz e nem o pode ser, porque está separado de Deus que o criou
para ter comunhão consigo.
A Igreja é
acolhedora, mas não é inclusiva. Assim como qualquer instituição que possui
estatuto e regras normativas para que alguém faça parte dela, a comunidade dos
crentes em Cristo recebe, cuida e trata com amor o homossexual, mas fica
impedida de incluí-lo como membro do corpo e de conferir a ele cargos ou
privilégios advindos da associação (caso não haja mudança de postura em relação
à prática homossexual), pois isto fere como já dito anteriormente os valores e
princípios fundamentais da fé Bíblica.
Bíblica e
teologicamente não existe Igreja inclusiva ou exclusiva para gays, adúlteros,
ladrões, homicidas, corruptos ou para qualquer outra prática que esteja na rota
de colisão com as Sagradas Escrituras. A Igreja bíblica e teológica é a
comunidade daqueles que receberam Jesus como Senhor e Salvador e que foram
transformados pelo poder regenerador do Espírito Santo e da Palavra de Deus abandonando o pecado – “Porque
os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são
segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é
morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da
carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em
verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Romanos 8:5-8) – “Assim que, se alguém
está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se
fez novo” (2 Coríntios 5:17).
A pessoa que diz acreditar em Deus e em seu Filho Jesus Cristo, deve crer conforme diz a Bíblia Sagrada, pois foi Jesus mesmo quem disse: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; E não quereis vir a mim para terdes vida” (João 5:39,40). A Bíblia não pode ser customizada ou adaptada, ela deve ser obedecida. Para o cristão, a totalidade do conteúdo e a inerrância da Sagrada Escritura é inegociável, e ela é categórica em afirmar:
"Não se deite
com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico
18:22 NVI)
“Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que
cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os
mentirosos — o lugar deles será no lago
de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte". (Apocalipse 21:8 NVI)
“Por causa
disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas
relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os
homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram
de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com
homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão”. (Romanos 1:26,27 NVI)
“Quem esconde
os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra
misericórdia”. (Provérbios 28:13 NVI)
Deus te abençoe,
Franklin Rosa