A ilusão da prosperidade terrena
Ai dos que têm uma vida boa em Jerusalém! Ai de vocês que vivem sossegados em Samaria, vocês que são as autoridades desse grande país de Israel, vocês a quem o povo vai pedir ajuda! (Amós 6:1)
A estabilidade financeira e material sempre foi uma grande barreira para que algumas pessoas não reconheçam sua condição espiritual caída, e a necessidade de se alinharem aos padrões de Deus. Por esta razão, Jesus disse que existe mais probabilidade de um camelo entrar pela reduzida abertura de uma agulha, do que uma pessoa que se considera auto-suficiente e gestora do seu próprio destino entrar no Reino de Deus (Mateus 19:24)
A conclusão que essas pessoas chegam é que, se estão razoavelmente bem em questões financeiras e materiais é porque Deus está abençoando, portanto, não existe a necessidade de terem uma vida de serviço dedicada ao Criador buscando comprometer-se com seu Reino e sua justiça entendendo e fazendo sua vontade (Mateus 6:33). Para os tais, prosperidade e sucesso é sinônimo de aprovação divina não importando a vida que levam.
Por outro lado, existe também no outro extremo desta questão aqueles que deliberadamente desdenham de tudo quanto transcende sua racionalidade, e declaram abertamente que não precisam de um Deus, pois, conseguem pelos seus próprios méritos tudo quanto necessitam para uma vida estável e bem sucedida para serem senhores de seu próprio futuro.
As pessoas que são dominadas por essa mentalidade ingrata e ego-centrada se esquecem que tudo que possuem tem sua origem na bondade do próprio Deus para com elas: "Se Deus der a você riquezas e propriedades e deixar que as aproveite, fique contente com o que recebeu e com o seu trabalho. Isso é um presente de Deus" (Eclesiastes 5:19).
Apesar da profecia de Amós ter como endereço as autoridades políticas e religiosas de Israel com a intenção de confrontá-los diante da prosperidade e tranquilidade em que viviam, e a consequente insensibilidade deles para com as necessidades do povo, ela é também igualmente uma advertência para todos aqueles em todas as épocas que por bem menos rejeitam a ideia de uma vida dedicada e pautada pela Palavra de Deus, porque se consideram mentores de si mesmo.
Essa mesma deficiência foi ilustrada pelo Senhor Jesus na parábola que ele contou sobre um homem que se tornou indiferente às realidades espirituais, porque estava extremamente ocupado e preocupado com as benesses e realidades transitórias. Disse o próspero insensato: Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se. Mas Deus lhe disse: Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou? Jesus concluiu: — Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos. (Lucas 12:19-21)
A intenção de Amós bem como do Senhor Jesus não foi a de demonizar a riqueza, e sim, chamar a atenção para a relação de dependência “quase química” que algumas pessoas que gozam deste privilégio desenvolvem com ela.
A estabilidade financeira e material sempre foi uma grande barreira para que algumas pessoas não reconheçam sua condição espiritual caída, e a necessidade de se alinharem aos padrões de Deus. Por esta razão, Jesus disse que existe mais probabilidade de um camelo entrar pela reduzida abertura de uma agulha, do que uma pessoa que se considera auto-suficiente e gestora do seu próprio destino entrar no Reino de Deus (Mateus 19:24)
A conclusão que essas pessoas chegam é que, se estão razoavelmente bem em questões financeiras e materiais é porque Deus está abençoando, portanto, não existe a necessidade de terem uma vida de serviço dedicada ao Criador buscando comprometer-se com seu Reino e sua justiça entendendo e fazendo sua vontade (Mateus 6:33). Para os tais, prosperidade e sucesso é sinônimo de aprovação divina não importando a vida que levam.
Por outro lado, existe também no outro extremo desta questão aqueles que deliberadamente desdenham de tudo quanto transcende sua racionalidade, e declaram abertamente que não precisam de um Deus, pois, conseguem pelos seus próprios méritos tudo quanto necessitam para uma vida estável e bem sucedida para serem senhores de seu próprio futuro.
As pessoas que são dominadas por essa mentalidade ingrata e ego-centrada se esquecem que tudo que possuem tem sua origem na bondade do próprio Deus para com elas: "Se Deus der a você riquezas e propriedades e deixar que as aproveite, fique contente com o que recebeu e com o seu trabalho. Isso é um presente de Deus" (Eclesiastes 5:19).
Apesar da profecia de Amós ter como endereço as autoridades políticas e religiosas de Israel com a intenção de confrontá-los diante da prosperidade e tranquilidade em que viviam, e a consequente insensibilidade deles para com as necessidades do povo, ela é também igualmente uma advertência para todos aqueles em todas as épocas que por bem menos rejeitam a ideia de uma vida dedicada e pautada pela Palavra de Deus, porque se consideram mentores de si mesmo.
Essa mesma deficiência foi ilustrada pelo Senhor Jesus na parábola que ele contou sobre um homem que se tornou indiferente às realidades espirituais, porque estava extremamente ocupado e preocupado com as benesses e realidades transitórias. Disse o próspero insensato: Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se. Mas Deus lhe disse: Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou? Jesus concluiu: — Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos. (Lucas 12:19-21)
A intenção de Amós bem como do Senhor Jesus não foi a de demonizar a riqueza, e sim, chamar a atenção para a relação de dependência “quase química” que algumas pessoas que gozam deste privilégio desenvolvem com ela.
O problema se caracteriza quando os seres humanos que desfrutam de certa tranquilidade material se recusam a perceber sua pobreza espiritual satisfeitos com um modelo de vida distante dos valores do Reino de Deus, e que, contradizem o ensinamento de Jesus que enfatizou o investimento no reino do céu, e não na ilusão da prosperidade terrena (Mateus 6:19-21):
Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a
ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês
tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não
arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu
coração.
Paulo escrevendo ao seu jovem discípulo Timóteo asseverou categoricamente: Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e
em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem
na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males.
Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram
a si mesmas com muitos sofrimentos. (1 Tm 6:9,10)
Algumas perguntas são inevitáveis diante das verdades Bíblicas aqui apresentadas, e a resposta a cada uma delas é de responsabilidade individual e intransferível: Onde está o teu coração? Em quem ou no que você tem depositado sua confiança? Você tem consciência em que está investindo o seu destino eterno?
Deus te abençoe,
Franklin Rosa
Deus te abençoe,
Franklin Rosa