Assim como foi nos dias de Noé
Texto: Mateus 24:36-44
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será
a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias
anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o
dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os
levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem”.
Tema: Assim como foi nos dias de Noé
Introdução: Jesus associou sua segunda vinda aos dias de Noé, descrevendo
um mundo cada vez mais tumultuado e cheio de impiedade como foi naquela época.
b. No tempo de Noé, a maldade, a corrupção
e a violência do gênero humano atingiram o ápice da pecaminosidade na terra (Gn 6:1-7,11-13), “Porém Noé achou graça diante do SENHOR” vs. 8.
c. O apóstolo Pedro por Divina revelação,
afirma que (Deus) “não poupou o mundo
antigo quando trouxe o dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé,
pregador da justiça, e mais sete pessoas” (2Pe 2:5).
d. Como discípulos de Jesus, precisamos
discernir e estar atentos para as semelhanças entre os dias de Noé e os sinais
que marcam a segunda vinda de Cristo:
1. Um tempo de incerteza
Vivemos um
tempo de incerteza em todos os setores da sociedade, e Jesus nos alerta em seu
discurso de algo fundamental: "Mas daquele
dia e hora ninguém sabe" vs. 36.
O dia de Sua volta é desconhecido, porém, amplamente anunciado e discutido. Assim
como nos dias de Noé, grande parte das pessoas hoje estão ocupadas com suas atividades diárias esquecendo-se
das realidades eternas. O problema de tempos incertos é que, nós também os que
cremos somos tentados a nos distrair com as demandas deste mundo alegando
urgência. No entanto, a incerteza do momento não deve nos levar à procrastinação
espiritual, tampouco a relativização moral.
2. Um tempo de indiferença
Nos dias de
Noé, as pessoas zombavam dele enquanto ele construía a arca anunciando o
dilúvio e o juízo de Deus. Não é diferente em nossa época. Da mesma forma, há
muitos que zombam da fé e da promessa da segunda vinda de Cristo. Hoje, muitos
estão imersos em suas preocupações terrenas e consumidos por prazeres
passageiros, totalmente alheios à realidade espiritual e à promessa da volta de
Cristo. É triste notar também que, muitos daqueles que um dia creram, agora fazem opção
pela apatia espiritual ignorando os sinais dos tempos e as advertências das Sagradas
Escrituras, a semelhança dos ímpios e incrédulos daquele tempo.
3. Um tempo de despreparo
Outra
semelhança da vinda de Jesus com a época de Noé, é que os descrentes viviam
dissolutamente em suas iniquidades e estavam despreparados para a tragédia
anunciada. Aquela geração não estava preocupada com a pregação do servo de Deus
e sua chamada ao arrependimento, pois viviam em função dos seus próprios prazeres. No entanto, Noé foi um homem atento a voz de
Deus, e se precaveu para o desastre que varreria a face da terra. Ele foi obediente, e fez tudo segundo o que
Deus lhe mandou (Gn 6:22). Como
crentes em Jesus, precisamos estar preparados para o retorno D’Ele perseverando
na fé, vivendo em santidade, e sendo operosos na pregação do Evangelho.
4. Um tempo de surpresa
A vinda de
Jesus será súbita e inesperada, terrível e destruidora como foi o dilúvio nos dias de Noé
vs. 39-41. Todavia, seu
aparecimento causará espanto e terror somente para aqueles que não deram
crédito a pregação da Igreja, e que desdenharam das inúmeras advertências a respeito do seu retorno para julgar as nações, e para recompensar cada um segundo suas más obras.
Portanto, nós os que cremos, não podemos deixar que a falta de vigilância no pegue
de assalto vs. 42,43, e nos impeça
de estarmos prontos para esse grande evento. Devemos viver cada dia como se
fosse o último buscando agradar a Deus em todas as áreas de nossas vidas.
Conclusão: Como cristãos, somos chamados a ter a mesma postura piedosa
de obediência e prontidão como Noé, preparando o nosso coração e nossa vida
para a vinda do Nosso Senhor. Essa bendita verdade serve também como fonte de
esperança e encorajamento para todos os genuínos seguidores de Cristo, pois ela
nos lembra que o mal não terá a última palavra, e que Deus cumprirá suas
promessas de redenção e restauração vs.
13, 46,47, (Ap 21:20).
Deus te abençoe,
Franklin Rosa