FRANKLIN ROSA

"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (Atos 2:42) O versículo acima descreve o início da Igreja primitiva e a importância do seu modelo, mostrando como os crentes se reuniam para adorar à Deus, aprender uns com os outros e viver em comunhão. Contudo, ao longo da minha jornada pessoal e ministerial, tenho encontrado muitas pessoas que dizem acreditar em Deus, mas rejeitam a ideia e a dinâmica de Igreja como proposto pela Bíblia. Algumas argumentam que sua fé é pessoal, direta, sem a necessidade de intermediários ou de uma comunidade. Costumam dizer: “Eu creio em Deus, mas é só entre mim e Ele. Não preciso de Igreja nem de pastores.” Outras alegam que a Igreja está cheia de hipócritas e, por isso, preferem se afastar. Ouço esses argumentos com frequência e, embora compreenda os sentimentos por trás deles, é preciso refutar essa visão com a verdade da Palavra de Deus, porque está em jogo nada menos do que a eternidade de...

“As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre"  – Salmo 119:160 A questão que estou colocando agora é, de certa forma, uma continuação do que já tratei no texto anterior. Assim como alguém pode dizer: "Eu creio em Jesus, mas não o da Bíblia", argumentando que o Jesus apresentado nas Escrituras é uma construção humana, a mesma lógica pode ser aplicada à Bíblia como Palavra de Deus. Em ambos os casos, a questão central não é apenas discutir a humanidade do homem como instrumento para escrever a Bíblia ou do Jesus revelado nela, mas compreender como a revelação de Deus, mesmo expressa por meio de seres humanos, é considerada fiel e autoritativa para aqueles que creem. O fato da Bíblia ter sido escrita por seres humanos não diminui sua importância ou veracidade. A própria Escritura reconhece a humanidade de seus autores, mas afirma claramente que a inspiração divina garante a mensagem que ela transmite. Em 2 Ti...

"Examinai as Escrituras, porque vós cuidais de ter nelas a vida eterna; e são elas que de mim testificam " – João 5:39 Ao longo da minha caminhada no Evangelho, tenho me deparado com algumas pessoas que afirmam acreditar em Jesus, mas rejeitam o Cristo apresentado pela Bíblia ou pregado pelos cristãos — “os crentes”. Esta é uma declaração no mínimo contraditória, pois uma pessoa que afirma crer em Jesus, mas rejeita o "Cristo da Bíblia", ou o Jesus dos crentes, geralmente está se baseando na sua própria opinião, ou então, em uma ideia subjetiva ou filosófica de Jesus. O primeiro ponto importante a ser considerado é que a fonte primária sobre Jesus é a Bíblia Sagrada. A Bíblia é o registro histórico mais antigo, completo e amplamente consistente e corroborado sobre a vida, obra e ministério de Jesus. Sem os Evangelhos e o Novo Testamento, não haveria informações suficientes ou confiáveis ​​para formar uma ideia clara sobre a figura histórica de Jesus. A Bíblia, port...

             Este é um pequeno guia sobre curiosidades, temas e passagens de difícil interpretação na Bíblia, explicados detalhadamente.   A obra é resultado de anos dedicados ao ensino das Sagradas Escrituras, respondendo a perguntas desafiadoras do meu público e buscando respostas para meus próprios questionamentos. Ela surge também do diálogo com pessoas sinceras (e outras nem tanto) que me procuram, dentro e fora do ambiente religioso, em busca de respostas para dilemas e dificuldades ao ler ou tentar entender questões não tão claras para elas a respeito da Bíblia. Ao longo desse tempo, tive o privilégio de testemunhar como esses questionamentos, muitas vezes profundos e inquietantes, revelam um desejo genuíno de compreender melhor a fé. Este trabalho é fruto de estudos e pesquisas, bem como de um esforço contínuo para esclarecer dúvidas e lançar luz sobre passagens complexas das Escrituras, com o objetivo de ajudar aqueles que buscam ...

“Coroas o ano com a tua bondade, e as tuas veredas destilam gordura.” (Salmo 65:11) O novo ano não deve ser somente uma renovação de calendário, mas de propósito — uma chance de alinhar nossos passos com as veredas de Deus. A cada final de ano, reflito sobre tudo o que vivi. Creio que esse é um tempo comum de balanço, de olhar para o passado e fazer planos para o futuro, não somente para mim, mas para tantas outras pessoas também. Geralmente, costumo me perguntar: o que aprendi neste ano? Quais vitórias celebrei? Quais desafios ainda não foram superados? Há algo que eu faria diferente no próximo ano? Esse ritual de reflexão e planejamento (como bom metódico e sistemático que sou) não é simplesmente uma prática de organização; é, para mim, uma maneira de buscar o direcionamento de Deus para o novo ano. É como se, ao encerrar um ciclo, eu sentisse uma necessidade profunda de confiar mais plenamente em Sua orientação para os passos seguintes. Foi pensando no ano que está se encerran...